ADRIANA NATALONI
NOTORIEDADE
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
Consumíveis - 2024
Desafia os paradigmas da materialidade contemporânea. Em um mundo inundado por descartáveis, Nataloni propõe um diálogo insurgente com a lógica da produção em massa, criando novas formas e significados a partir de resíduos e objetos coletados. Seu trabalho subverte o sistema industrial ao conectar partes aparentemente sem propósito, criando uma nova ordem e estética de rebelião.
De acordo com o crítico Marco Cavalcanti, a obra de Nataloni recusa as premissas estéticas da uniformização industrial. Ela se apropria dos materiais plásticos e outros resíduos, transformando o caos em uma mensagem estética e filosófica que questiona o valor da matéria construída e a sua inadequação no mundo contemporâneo. “Adriana nos desvela a instabilidade do incerto como meta na existência material. É uma mensagem às avessas, ligada à herança dadaísta e ao espírito insurgente dos artistas do Black Mountain College”, aponta Cavalcanti.
Enquanto a indústria valoriza a serialização e a previsibilidade como promessas de felicidade no consumo, Nataloni utiliza os mesmos materiais para o oposto: peças únicas, impossíveis de reproduzir, que revelam novos significados e propósitos para o que umdia foi considerado descartável. Sua obra não busca respostas definitivas para os conflitos gerados pelo consumismo, mas sim organiza o caos para apresentar uma “poética de um novo estado da matéria”.
Artnova Galeria | Fábrica Bhering/RJ


"El arte es la forma más creativa de reciclaje"
- Estamos en el segundo piso de la Fabrica Behring, antigua fábrica de chocolates, actualmente convertida en centro comercial y cultural. Hablamos con la artista argentina Adriana Nataloni en la galería Artnova, sobre su muestra “Consumibles” que comenzó el 7 de diciembre del presente año y termina el 7 de enero de 2025. Es su segunda exposición individual en Rio de Janeiro, y cuenta con la curaduría de Aline Reis.- Entrevista pela revista Cinecritic na exposição "Consumíveis".
Para ler o artigo completo: https://revista.cinecritic.biz/?view=article&id=111&catid=2
Laboratório de Atmosferas - 2023
"A artista lida com diversos materiais e técnicas, e tem como uma das questões de frente a potência escultórica do acúmulo da sociedade globalizada.
Na esteira da herança do conceitualismo, onde não há hierarquia na utilização dos materiais utilizados, Adriana manipula papéis, plásticos e todo tipo de inorgânicos que aparentemente "sujam" o nosso mundo, sem usá-los na chave da reciclagem" - Aline Reis.
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto/RJ
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EXPOSIÇÕES COLETIVAS



Jardim de verão - 2025
A coletiva reúne obras que passam pelo universo da botânica, dos trópicos, do calor e da libido, sob a curadoria de Bruno Castaing e Marcelo Rezende. São pinturas, esculturas, fotografias e instalações que prometem transformar o espaço expositivo em um jardim vibrante, onde folhas, flores, frutos e corpos se entrelaçam de maneira voluptuosa.
Galeria Dobra | Artnova - Fábrica Bhering/RJ
Máscaras - 2024
A Máscara de argila, aplicada ao rosto como material efímero, carrega em sua essência a transitoriedade de sua existência, ao ser moldada sobre a pele,assume formas e texturas únicas, criando um diálogo entre o humano e o orgânico. Sua efemeridade reforça a ideia de transformação.
Ateliê Pluralistas - Fábrica Bhering/RJ


Giro Abissal - 2024
lida com o teto histórico decolonial como anteparo visual dos artistas que vivem no seu tempo o esfacelamento do mundo eurocentrado, prelo do repertório imaginário que outrora habitávamos, espelhando os nossos trabalhos de arte. Mesmo encharcados da ontologia e da epistemologia europeias e compreendendo que a Arte Contemporânea se mantém próxima aos desdobramentos teórico-visuais da Europa e dos Estados Unidos da América, vimos irromper com toda a força no circuito de arte brasileiro, nessas primeiras décadas do séculoXXI, o paradigma decolonial. Isso significa dizer que o modus operandi do
Norte Global como modelo universal estético, ético e político de uma sociedade passa a ser problematizado, inclusive na dinâmica diametralmente oposta do Sul Global, o que não passou desapercebido aos autores que outrora escreverem sobre a assimétrica relação entre os países desenvolvidos e a subalterna América Latina, ou como afirmou o sociólogo Alain Tourraine, na análise televisiva: “A América Latina não existe”. O giro operado alcançaria a sedimentação histórica dos papéis sociais, as questões econômicas e territoriais que mantém a abissal assimetria entre os povos do Norte e do Sul Global, operando diretamente nas relações colonizadas preservadas na colonialidade do poder, do saber e do ser.
Consulado Argentino/RJ Curadoria por Aline Reis.

Feira de Arte Aberta - 2024
-A Feira de Arte Aberta nasceu com um propósito claro: conectar artistas independentes ao público - desde os apaixonados por arte e colecionadores experientes até quem está buscando sua primeira aquisição. Com obras de mais de 50 artistas, um movimento vibrante e cheio de energia se inicia. "Admirar e adquirir" é o nosso lema, e já no primeiro dia da edição de estreia, essa experiência ganhou vida.
Fábrica Bhering/RJ
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Paralelo Bhering - 2024
Ocupação artística - Juntos ao Circuito Interno da Fábrica Bhering no mês de outubro de 2024, um grupo de artistas agitaram o quinto andar da Fábrica
Fábrica Bhering/RJ







A Arte Que Nos Une - 2024
"Luis Felipe Noé, Oscar Smoje, Xul Solar, Marta Minujín e Antonio Berni são apenas alguns dos renomados artistas argentinos que nós, brasileiros, admiramos profundamente. Esta irmandade artística entre nossos países assemelha-se à dinâmica familiar: amor, competição, pequenas rixas, mas acima de tudo, muito afeto e respeito mútuo. "
Consulado Argentino/RJ - Curadoria por Mario Camargo


Mosaico de Instantes - 2024
O projeto da Casa do artista Gerson Pinheiro foi concebido pelo engenheiro e músico, Luiz Otávio Pinheiro, e sua esposa, arquiteta e artista visual, Dorys Daher, com o intuito de reapresentar neste século as pinturas e os desenhos do artista e professor Gerson Pinheiro. A Casa possui um grande acervo de seus trabalhos.
Casa Gerson Pinheiro/RJ
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Ciclo Expositivo - 2024
A Galeria Tato apresenta o CICLO EXPOSITIVO 10 e 11, mostra que reúne cerca de 30 obras de 28 artistas participantes de duas edições da Casa Tato, programa principal da galeria, que trabalha a inclusão de artistas promissores no sistema da arte. A abertura será em sua sede, na Barra Funda, circuito efervescente de arte na capital paulista. A curadoria é de
Sylvia Werneck e Claudinei Roberto da Silva, com assistência de Maria Eduarda Mota.
Nessa exposição, os artistas participantes das edições 10 e 11 da Casa Tato se encontram no meio do caminho. O primeiro grupo conclui seu ciclo de acompanhamento, enquanto o
segundo o inicia.
Galeria Tato/SP


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Bioma Bhering - 2024
Com uma coleção diversificada de obras, reunindo mais de trinta artistas, esta exposição gratuita celebra a intersecção entre arte e os desafios ambientais de nossa era, com uma amostra significativa do que você encontra diariamente nos ateliês abertos da Fábrica.
Fábrica Bhering/RJ
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Cromatografia do tempo - 2024
A exposição propõe uma experiência singular ao ocupar as ruínas do Parque Glória Maria com obras flutuantes, tecendo coletivamente uma grande instalação.
Artistas de diferentes estados brasileiros, dão a ver temas como: memória, tempo, espaço e a relação com a forma e materialidade das coisas.
Parque Glória Maria/RJ



Que dizer de nós - 2024
A Galeria Tato, inaugura a coletiva “Que dizer de nós”, em sua sede na Barra Funda,
circuito efervescente de arte na capital paulista. A mostra reúne cerca de 30 obras de 28
artistas participantes de duas edições da Casa Tato, projeto principal da galeria, que
trabalha a inclusão de artistas promissores no sistema da arte. A curadoria é de Katia
Salvany e de Sylvia Werneck, com assistência de João Pedro Pedro.
Galeria Tato/SP

Casa Design - 2023
Barra da Tijuca/RJ - Curadoria Arq. Marcelo Reis





A casa é nossa - 2023
Galeria Paulo Branquinho, Lapa/RJ. Curadoria Paulo Branquinho


Superfícies se aproximam - 2023
Fruto de um grupo de pesquisa em Arte Contemporânea, a exposição Superfícies se aproximam, traz três artistas: Adriana Nataloni, Claudia Malaguti e Valeria Campos. A geometria serve de ocasião para mostrar como os conteúdos discutidos e as visualidades propostas se aproximam, quase se tocando, num espaço expositivo de um ateliê que pretende fazer da experiência da arte um acontecimento singular.
Fábrica Bhering/RJ - Curadoria Aline Reis


Territórios Insustentáveis - 2022
A exposição coletiva na Galeria Antonio Berni traz vinte e sete artistas oriundos de distintos territórios do país e do mundo, ocupando variadas “territorialidades” da arte contemporânea: pintura, escultura, instalação, objeto, vídeo e intervenção. Os trabalhos confluem na direção das discussões do circuito de arte: o espaço a partir da geografia, o tempo no campo político das relações sociais e as corporeidades, não só em novos corpos não normatizados, como dentro de novos paradigmas dominantes.
Consulado Argentino/RJ - Curadoria Aline Reis

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Reciclagem - 2022
Fábrica Bhering, 3o andar.
